https://medicinacienciaearte.com.br/revista/issue/feed Medicina, Ciência e Arte 2024-12-29T23:22:34-03:00 Secretaria do CREMERJ cienciaearte@crm-rj.gov.br Open Journal Systems <p>A revista “Medicina Ciência e Arte” é uma publicação científica oficial do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (CREMERJ), e tem por objetivo a divulgação de trabalhos que contribuam para o progresso da Medicina, tanto nas áreas clínicas quanto nas cirúrgicas.</p> https://medicinacienciaearte.com.br/revista/article/view/82 Por que a forma impressa?! 2024-12-29T22:44:12-03:00 José Galvão Alves jgalvaorj2014@gmail.com <p>Editorial da Revista Medicina, Ciência e Arte - volume 3, número 2 - 2024</p> 2024-12-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://medicinacienciaearte.com.br/revista/article/view/83 Bases racionais para a solicitação e interpretação de testes diagnósticos em doenças infecciosas 2024-12-29T22:49:57-03:00 Fernando S.V. Martins (in memorian) tmartapc@medicina.ufrj.br Terezinha Marta Pereira Pinto Castiñeiras tmartapc@medicina.ufrj.br Luciana Gomes Pedro Brandão tmartapc@medicina.ufrj.br Anna Carla P. Castiñeiras tmartapc@medicina.ufrj.br Nelson Gonçalves Pereira nelsongpereira@hotmail.com <p>Em Medicina, a formulação de hipóteses diagnósticas é feita através de informações obtidas através da anamnese e do exame físico. A solicitação adequada de exames complementares (laboratoriais, de imagem), quando necessários para confirmar ou afastar hipóteses diagnósticas, deve ser feita a partir de informações clínicas e epidemiológicas cuidadosamente obtidas. Adicionalmente, a solicitação racional de qualquer exame complementar deve ter um objetivo predeterminado e ser capaz de resultar em uma consequência. Em outras palavras, o médico deve saber por que está solicitando um exame e qual a utilidade do resultado para o paciente ou para a população. Os exames solicitados sem que estes dois princípios básicos sejam observados são frequentemente desnecessários e podem trazer prejuízos para o paciente ao retardar o correto diagnóstico ou resultar em uso inadequado de antimicrobianos. Ademais, repercutem negativamente na instituição, elevando desnecessariamente o custo do atendimento. A despeito de todo avanço tecnológico que marcou as últimas décadas, da disponibilização de técnicas automatizadas e da integração da genômica e proteômica na microbiologia, a correta interpretação do resultado que repercutirá na estratégia de intervenção mais eficiente para o paciente ainda depende da racionalidade da escolha do teste a ser realizado e da qualidade da amostra que for coletada, transportada e recebida para processamento e análise.</p> 2024-12-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://medicinacienciaearte.com.br/revista/article/view/84 Estado Atual do Tratamento do Câncer Colorretal 2024-12-29T23:04:14-03:00 Pedro Basilio pbasilio@saudeintestinal.com <div> <p class="medRESUMOTEXTO">O câncer colorretal (CCR) é o terceiro câncer mais frequente no Brasil e o segundo mais letal, desta forma sua prevenção e tratamento são extremamente importantes para a saúde dos brasileiros. Diversas estratégias de tratamento, surgidas nos últimos anos, vêm tornando os resultados oncológicos cada vez melhores. Como o tratamento do CCR deve ser individualizado, diversos protocolos têm sido divulgados mostrando evidências de melhor prognóstico, porém devem ser empregados em situações particulares. Este artigo foi escrito para facilitar o entendimento das situações onde cada abordagem terapêutica se apresentará como melhor opção de tratamento e resultará em melhores resultados. A avaliação genética dos tumores também já é uma realidade, e influencia de maneira assertiva a opção terapêutica e seus desfechos oncológicos, sendo abordada em caráter bem prático no texto que se segue.</p> </div> 2024-12-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://medicinacienciaearte.com.br/revista/article/view/85 Ascaridíase biliar maciça como etiologia incomum de pancreatite aguda. Relato de caso 2024-12-29T23:11:32-03:00 Roberth Andres Hidrovo Giler andreshidrovog@gmail.com Alexandra Mercedes Melendez Soria andreshidrovog@gmail.com Carlos Arturo Robles Jara andreshidrovog@gmail.com José Galvão-Alves jgalvaorj2014@gmail.com <div> <p class="medRESUMOTEXTO">A pancreatite aguda (PA) é uma das principais patologias do trato gastrointestinal atendidas nos serviços de emergência em todo o mundo. Estima-se que de 40% a 60% devam-se a cálculos biliares, de 25% a 30% ao álcool, e de cerca de 10% a 15% a outras etiologias, como hipertrigliceridemia, medicamentos, hipercalcemia, traumatismos, pós-colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) e pós-ecoendoscopia.<sup>(1)</sup> Temos também aquelas de etiologia infecciosa, que especialmente em alguns países de América do Sul, África e Ásia podem ser causadas por parasitas como o Áscaris lumbricoides, em cerca de 1% dos casos.<sup>(2)</sup> A infestação por Áscaris lumbricoides é a helmintíase mais comum no mundo, afetando até 25% da população, sendo mais comum em crianças, em áreas tropicais e em países em desenvolvimento.<sup>(3)</sup> As formas adultas deste parasita são ativamente móveis, têm natureza errante e podem migrar de seu hábitat natural no duodeno e jejuno proximal em direção à ampola de Vater e entrar na via biliar e, por isso, além da obstrução e/ou perfuração intestinal, outra complicação importante desta infestação parasitária é que pode desencadear: cólica biliar, colecistite, colangite, abscesso intra-hepático e pancreatite aguda com a migração de suas formas adultas para as vias biliares.<sup>(4)</sup> Do ponto de vista fisiopatológico e clínico, a pancreatite por ascaridíase biliar não difere das outras causas obstrutivas, mas o tratamento, além do manejo clínico correspondente, deve ser completado com a extração dos helmintos com o apoio de métodos endoscópicos.<sup>(5)</sup> Esse relato pretende discutir o caso de uma criança de 5 anos, diagnosticada com pancreatite aguda por ascaridíase biliar maciça, que necessitou de suporte multidisciplinar, com apoio da endoscopia para remoção completa de todos os parasitas da via biliar por meio de três sessões de CPRE, para assim se alcançar a recuperação completa da paciente.</p> </div> 2024-12-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://medicinacienciaearte.com.br/revista/article/view/86 Sobre esta edição 2024-12-29T23:22:34-03:00 Equipe Editorial jgalvaorj2014@gmail.com <p>Créditos da revista Medicina Ciência e Arte vol.3 número 2</p> 2024-12-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024